30 de março de 2013

Tanto / Quanto (sonho em realidade )


























Por Deus que só ela sabia o quanto
ansiava por aquele homem,por aquele momento,
que imaginava perfeito,acolhedor,
louco bastante,auto suficiente.
O quanto foi calçada, horizonte,
o quanto teve o corpo afobeado,
em chamas espalhafatosas de fogo
daquele fogo profano,impróprio,solto,
que percorria cada poro
cada centímetro da pele dela.

E agora estava ali trêmula,nua,crua,
vendo ele todo nu,excitado,febril,ardente,
em volume imenso,colossal,
umedecendo-a toda,naquela maneira
sem moral,sem vergonha,
chamando-a de um tudo
sussurrando coisas fortes,picantes,
exigindo dela,caricias e ousadias obscenas.

Impregnado de masculinidade,virilidade,
deixando-a surpreendida, frouxa,frágil,indefesa,
feito flor colhida num arranque forte sem rodeios,
com o clitóris instigado pela língua dele,
escorria feito represa liberta,em gemidos libertinos,
ela toda arregaçada,ofertada,se dando a ele.

E ali estava ela após tanto tempo de aridez
de amor morno,rotineiro,de vida pacata,
de um envelhecer tedioso,
enfim nos braços do sonho proibido,secreto,
tanto quisto,tanto esperado,
ali agora entre as quatro paredes
na própria realidade.




_Maxuel Scorpiano_
20.03.2013/ás15:15H

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