31 de julho de 2012

E O AGOSTO SE ANUNCIA





































E aqui chove
uma tarde chumbo desbotado
destoado de qualquer encanto,
um inverno debochado
fazendo desaforo para os dias de sol.
E cade o sol ?
Está lá para cima contente
bem faceiro de feliz,
porque aqui chove
nada ácido,nada de flores,
mas sim uma água fria
um vento desagradável
nessa tarde meia que noite
sem lumosidade do dia,
é inverno.
Tarde sonolenta,
amanhã chegada de Agosto e
ele me beija.




_MAXUEL SCORPIANO_

31.07.2012/ás17:31H

Descrição




































Estou carente sim

sem nenhuma vergonha de assumir
sem nenhuma máscara para chamar tua atenção,
preciso de você nesse instante
em todos os momentos,
preciso dos teu poemas
da tua boca,
das tuas poesias
da tua presença,
da tua organização na minha bagunça
da tua razão nas minhas emoções.

















































Estou carente sim

dos longos papos
das nossas infantis risadas
em algumas brincadeiras bobas,
do teu jeito arredio
no meu modo largado,
dos teus pudores com a minha nudez,
dos teus desejos revestidos de versos,
de ti,
muito e ti,
toda de ti
eu preciso tanto...





















































_MAXUEL SCORPIANO_

31.07.2012/ás11:09H

''VERSOS'' DE UM POEMA















































Não quero versos tristes
muito menos as ironias de quem se acha a razão,
dos poucos amores que tive
todos me destruiram,
uma destruição absoluta
um sepultar sonhos ao realizá-los,
essa foi a minha sina
esse foi o meu epílogo.

Não quero mais silêncios dúbios
palavras venenosas embrulhadas
num falso sorriso,
chamego sujo,beijos molhados,
poemas sem conteúdos.

E as paixões que mergulhei
cada uma levou um farto pedaço da minha alma,
foi parasidíaco enquanto durou,
foi mágico,inocente e trágico cada paixão,
sendo uma mais intensa que a outra,
sendo que cada uma me consome de saudade,
do que foi bom
do que foi naquele momento
o infinito...

Quero apenas a quietude serena
a pairar pela vida,
sem forcas
sem tristes versos
sem insônias
sem mais depender de um outro alguém.

Quero
deixe-me ser
então
civilizada solidão,
sem cicatrizes
sem lágrimas
sem estar com a alma espedaçada,
sem ter em cada pessoa que eu amei
versos
de um poema triste.



_MAXUEL SCORPIANO_

31.07.2012/ás10:34H

29 de julho de 2012

Esse todo poema





































O que te escrever ?
Que quero-te como meu mais bem querer,
estar em tua vida
tuas manias,tuas dependências,
teus ciumes,tua comida,tua cama, teus sonhos.
Ser teus livros,parte da tua rua,um que das tuas paredes,
tuas secretas loucuras,tuas expostas manias,tuas ranzanzices.

O que te escrever ?
Que sou uma das tuas carências,de quase um metro e oitenta,
de poemas excitados,masturbados em desejos,
de ser-te os extremos,abajur de pele,boca de fome de
devorar-te em prazer.

O que te escrever ?
Esse todo poema,em amor por você.





_MAXUEL SCORPIANO_

Simplesmente

































Pressinto o teu jogo de me adular gostoso
manter uma boa conversa,leve e doce,
casualmente me convidar para um arroz com feijão,
brincar feito moleca com algumas palavras
espiar como se eu não estivesse vendo
para detalhes meu.



Me contar coisas banais da tua vida
não se aprofundar em expor mágoas
manter teu melhor sorriso
querer colher abraços meu.







































Pressinto então alguns dos teus sonhos
tua cama, teus poemas,teus seios,teu arfar,
teu coração pedindo adoção
cuidados especiais,um amor em exageros,
uma boca para te provar
um signo para ascender ao teu,
madrugadas todas para tu ser acordada...






















E tu quer ser feliz,com alguém que tu chame de teu.




_MAXUEL SCORPIANO_
29/07/2012