25 de setembro de 2011

_Não te decepcione_


































Não te decepcione
mas eu minto
me reinvento,
me condeno mas me absolvo,
não existe dia que não me perdoo
que não sangro
não aborto,
crio até risada como disfarce das minhas lágrimas,
imagino ser filho do vento,
um ordinário
um sobrevivente,
que não aceita ser um ninguém
se faz ser Silva
se duvidar até dou cria
mas não mato.

Não te decepcione
nada tem de especial,
apenas sol na pele
chuvas nos cabelos
estrelas na ambição,
uma sexy lua nos meus sonhos,
despida
cheia de curvas
rasa,estreita,úmida...

Não te decepcione
sou fruto da semente,
carnívoro e curioso,
já quase nos trintas
beirando a cabeça dos noventas,
um dia me calo
um dia acerto
um dia morro.

Há de ser um bonito enterro,simples,
mas tumultuado...



_ MAXUEL SCORPIANO _
25.09.2011/ás15:06H

21 de setembro de 2011

_Até sobrenome..._

Por natureza eu já sou muito calado,

gosto muita da minha quietude.

E claro que tenho os meus dias de ''bode''...
De eu não suportar minhas rotinas,
as mesmices da minha vida...
De me revoltar com o mundo...
Fazer dramalhão com o universo...
Dias que eu sou o meu arqui inimigo...
De ter mal humor do cão...
Se duvidar,morder até as horas...
Meus dias de inferno...
Entro numa depre fenomenal de ter nome,
condinome e se duvidar sobrenome...
Dou off ao mundo,desligo meus telefones...
Fecho todo meu apartamento...
Me jogo na cama e durmo...
Durmo mesmo,de roncar...
De acordar perdido com dia e hora...
Com a cara toda amarrotada...
Mas melhor...
Com ânimo e disposição...
Renovado para a batalha de sobreviver...


_ MAXUEL SCORPIANO _
20.09.2011/ás15:32H