Esse poema se excita
masturba-se,
entre as palavras
entre as frases,
querendo entrar e sair pelo meio,
sem machucar,mas preenchendo.
Esse poema se avoluma
de uma forma grossa e torta
lateja,
se umedece,
pulsa,
não cabe mais na página
foge da cueca.
Esse poema imagina
teu corpo macio quente,
tua voz em caricias
poesia particular.
Esse poema não se envergonha
de ser homem
de ser sexo,
de prestar homenagens
aos nossos fogosos desejos...
_ MAXUEL SCORPIANO _
24.10.2011/ás09:55H
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