18 de agosto de 2013

E eu te bendigo sempre


































Nessa vida tão atribulada de amargos sonhos,
de decepções adultas cruéis
eu só bem quero
que tu me queira
que tenha tempo
que te perca
em querer nos esconder
em não nos acharem
que me retenha
me aconchegue
nas curvas dos teus segredos
nas dobras dos teus desejos,
na ampla cama do teu corpo
nessa tua ardência toda de fogo
nossos corpos
o teu cheiro
a tua saliva
minha língua
na melosidade da tua fenda
agridoce
rasa de larga
profunda
toda preenchida
pelo meu membro
a te estocar com força
te possuir toda
lúcida de louca
louca de santa
santa de vadia
nessa lua de todo sol
entre quatro paredes
o chão
ou a rede
de me embrenhar em ti,
desanoitecer para amanhecer
pau duro e teso
vergado
fazenda as honras
arremeter-te,
nós em gozo.




_Maxuєl Sco®piaиo_

07.08.2013/ás19:28H


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