14 de novembro de 2012

Deixa


















... Deixa o rio descer
a lua se banhar envaidecida
as estrelas brincarem
de pega pega
entre as nuvens...


Deixa
os poemas a se lamentarem
o poeta se embriagar
com a insônia
com a madrugada
com a overdose
de solidão...


Deixa
tu ser essa cruel
ausência,
essa atroz saudade
a dor minha
crônica silenciosa...



Deixa
esse poema
sair rua fora
beijar a noite
chamar pelo teu nome
te trazer pros
meus abraços,
amor...






_Maxuel Scorpiano_
11.11.2012/ás21:02H


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