14 de novembro de 2012

Beire


















Beira esse poema
sente no meu verso
se confunda com as horas
expulse as carências
se aposse da minha boca
me faça de tua cama
teu segredo
teu sobrenome
teu cachorro...



Deite-se
no azul do meu olhar
te aconchegue nos meus pelos
deixe a minha língua te acariciar
esse poema ganhar volume
te aquecer em arder
de te apaixonar,
escorregar pelas minhas mãos
eu seduzir a tua pele
sentir essa tua fome
por amor...


Beira todas então mentiras contadas
essa adulta solidão disfarçada de indiferença,
mapeie os meus braços em abraços
para te proteger,para te amar...
Beire.



_Maxuel Scorpiano_
12.11.2012/ás11:42H





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