...Orfeu Morreu na Madrugada,
Na Beira Daquela Esquina,
Na Beira Daquela Esquina,
Embriagado, Humilhado,
Morreu Por Amor...
Morreu Por Amor...
Tereza Vinha Cansada,
Orfeu Só Nas Farras,
Orfeu Só Nas Farras,
Só na Música e Poesia...
Boêmio...
Boêmio...
Tereza na Batalha,
Na Luta Para Sustentar os Filhos...
Tomou-Se de Coragem,
Deu Um Basta,
Separou-Se de Orfeu...
Deu Um Basta,
Separou-Se de Orfeu...
Ele Sem Eira Nem Beira,
Só Vivia de Malandro,
Só Vivia de Malandro,
Quis Não Levar a Sério,
Fazer Brincadeira...
Mas Não Era, Largou a Noite,
Pegou Trabalho, Deixou o Trago,
Fazer Brincadeira...
Mas Não Era, Largou a Noite,
Pegou Trabalho, Deixou o Trago,
Mas Tereza Não Confiava Mais,
Desistiu de Amar...
Cansou...
Desistiu de Amar...
Cansou...
Orfeu Tentou...
Mandou Rosas, Dinheiro,
Se Fez Pai Presente,
Mandou Rosas, Dinheiro,
Se Fez Pai Presente,
Tereza Não o Quis Mais.
Orfeu Retornou Para a Boêmia,
Se Atirou na Bebida...
Enlouqueceu...
Andava Como Mendigo,
Enlouqueceu...
Andava Como Mendigo,
Nem dos Filhos Mais Se Lembrava...
Numa Madrugada,
Após Altas Rodadas,
Lá Pelas Tantas Tomou a Rua, e
Dobrando a Esquina,
Após Altas Rodadas,
Lá Pelas Tantas Tomou a Rua, e
Dobrando a Esquina,
Enfarto Fulminante o Esperava...
Caiu Já Falecido
Caiu Já Falecido
Na Morte Que o Abraçava...
Orfeu Morreu...
Orfeu Morreu...
_Maxuel Scorpiano_
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