31 de maio de 2008


...A inocência ficou
Irritada e
Constrangida com meus
poemas
Que eram simplórios,
Mas pura
Malicia em sensualidade...

Se fez de rogada,
Tipo criança
Mimada, que me tirou
Todas as
Palavras da inspiração...
Menina mal educada...

Fui como rebelde,
Criar poema erótico,
E lá foi a danada de
Inocência meter
O “Bedelho.”

Quando achei que estava
Pronto, reli o texto...
Pasmei surpreso!
Não tinha palavras
De sexo
E sim de
Sentimentos...

Era um poema de amor,
De busca por carinhos,
De uma pessoa
Decepcionada,
Mas intensa
Ainda em ser amada,
Ainda acreditando
Em contos
De fada, era uma vez...

Passada a surpresa,
Dei boas
Gargalhadas,
Ofereci um chá
Para a inocência,
E ela, toda
Cheia de prosa,
Me olhou
Matreira e disse-me
Baixinho:
Scorpiano,
Em todo antídoto
Se encontra veneno,
E em toda malicia,
Boas doses
De inocência!...

_Maxuel Scorpiano_

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