10 de fevereiro de 2013

Sou o mesmo



































Sou o mesmo sujeito,mas com quase vinte e nove anos,
com o mesmo azul no olhar,
a mesma malicia ao te ler,
despindo letra por letra de cada
palavra tua,
querendo ali
materializar a tua presença física,
o mesmo sou
que taro o tempo todo
em ti..


Eu ainda um estranho muitas vezes a mim próprio.
Um romancista bobo de bobear por sempre finais felizes.
Envelhecendo com a mania de cigarros,
sendo um invertebrado ex fumante.
Aquele de em casa sempre bermudão e chinelos,conforto.

E dizem por aí uns infinitos ''zu zuê de mim'',
não sabem dos meu céus que habitam mares escaldantes
de infernos em mim, muito menos das tantas luas,
de todas as fases que dançam nuas
e loucas nos mesmos mares que Deus pariu a minha essência.

Algumas vezes me perco sem querer me reencontrar,
em endereços desoladores,tipo; minhas vãs inseguranças,
minha soberba monarquista arrogância, e
meu machista orgulho,sempre de pau ''em pé''...

Mas nem tudo é desse absurdo,mas
tenho que registrar e com o devido respeito,
que por aqui o sol não é laranja e nem amarelo, é vermelho !
E na maioria do tempo,sou um bom sujeito e pode considerar,
digno de respeito,até mesmo as três da manhã,
de pileque,nu,cantando aos berros uma musica qualquer,
em plena cobertura,acordando os bons vizinhos,
com as estrelas de testemunhas,quando aqui não está chovendo.




_Maxuel Scorpiano_

08.02.2013/ás17:20H

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