6 de janeiro de 2013

Entre aquelas quatro paredes...






































E talvez a verdade seja tão simples
tão ardilosa
tão óbvia
desse tempo todo,
tu está cansada
não da vida
não dos dias
das coisas,
mas sim dos amores
das tantas e infinitas palavras
dos diários poemas,
então a verdade
nada mais é do que
dita como se fosse
uma leviana mentira,
que tu carrega todo esse
tempo sabendo que é a verdade,

tu quer é atitude
ser bem coberta
bem agarrada
bem pegada
sem melindres
sem cerimônias
sem vergonha,

ali sim bem comida
bem transada,
bem compreendida
bem valorizada,
bem usada,
frente,verso,lado e o
avesso,

de fêmea
lagartixa
casulo
cadela
aranha
todo o reino vegetal
mineral
animal
senhora
puta dama
borboleta,

só dele
só para ele
entre aquelas quatro paredes de
volúpia
luxúria
libertinagem
paixão fogueira
de alastrar umidade
nos lençóis,
amor daqueles urgentes
secretos
nutrido
em poesias,desejos,poemas,
amor...





_Eu Maxuel_
06.01.2013/ás15:52H

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