Quisera eu poder te ofertar bouquet de sorrisos
palavras suaves,carinhosas,um afago terno,
te desejar coisas e mais coisas boas
perguntar sobre as novidades,tuas... Quisera...
Não o posso.
Não posso.
A morte faz ponto e não vírgulas.
O sol e as horas são indiferentes.
Os vermes cumprem o papel da natureza
no corpo sepultado.
Mórbido texto ?
Realidade.
E no meio dessa estupideza de vida a
gente sempre colhe ternuras... Sempre.
E já me falaram que pessoas boas morrem precocemente.
Então sou mal.
Pretendo morrer lá pelos 100...
Lúcido e dono de mim, claro.
Se não, não tem sentido.
Mas...
A morte tem beijado tanta gente a minha volta
que estou tendo a certeza que é birra pessoal dela a mim.
Tô louco ou sempre fui... Já não sei.
Mas
é fazer o normal,
banalizar isso entre outras coisas,
a vida prossegue...
Mesmo já não inteira.
Chega.
_Maxuel Scorpiano_
29.01.2013/ás09:56H