9 de dezembro de 2012

Atiças



























E de repente tu te deita na minha rede
aprisiona o meu poema
mergulha nos meus sonhos
te cura daquela má sorte
vicia no meu veneno,
passa a morar na minha cama
feito lençóis de castelo
em verde sombra da minha paz
gulosa pelo meu pau,não disfarça,
te assanha toda vez me quer nu
ali teso feito planeta girassol
a te comer todas as vezes
frente,verso e avesso,
me atiças feito animal em cio,
selvagem irracional,
movido pelo instinto de predador,
caçador,comedor...



_Maxuel Scorpiano_
25.11.2012/ás16:05H






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