27 de novembro de 2011

Eu te percebo


















Eu te percebo até nas vírgulas
te recebo em todos meus textos,
beijo-te em todos sonhos.


Me desprendo do impossível
minha jovialidade é apenas na idade,
meu corpo tem desejos maduros
minha boca fome gulosa de sabores do pecado...


O azul do meu olhar
tem a pretensão de ser um pedacinho do teu céu,
as tortas palavras do meu poema
convite para o teu olhar...


Eu te espreito nos versos
faço caminhos poéticos,
uma cama o mar
para o luar se deitar...


E tu me espera
sem perceber que estou,
sem saber que não fui,
sem ler as reticências minhas
os meus braços querendo te abraçar...


E quando me vê,te desarma,
muda a postura que planejou,
tenta fortalecer todas emocionais defesas
com o argumento que ''sou novo'',
não sabes...
Os meus vinte e tantos anos
são todos seus.



_ MAXUEL SCORPIANO
27.11.2011/ás16:55H

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