31 de dezembro de 2011

Travessa


















Travessa
inquieta
timidamente escandalosa
no escândalo de amar,
me renega
vez em quando se nega,
trepudia em ciumes
numa zanga de silêncios,
faz anoitecer em pleno dia e
amanhecer em plena noite.


É minha
de ''cabo a rabo''
mesmo que não admita
mesmo que rejeita,
é no meu colo
nas minhas mãos
que desabrocha em rios de fêmea,

lânguida encaixe exato do meu corpo e
te aninha pele tua sobre a minha e
me usa de abuso em exagero,
se domestica dócil aos meus beijos e
faz mundos,planetas,universos
com os nossos desejos,
me amas...
Eu te amo.



_ MAXUEL SCORPIANO _
22.12.2011/ás21:34H

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