14 de junho de 2011

Só...



















Eu masturbei entre as paredes
poemas desconexos,imorais,
com cores de gritos
com cheiro de revoltas
com olhos de medo.

Me habituei no silencio confuso
da minha alma neurótica,
dos ruídos externos da boca gigante do mundo.

Estacionei minha vida numa saudade
sentei na esquina das lembranças
fiz sexo louco com os sonhos,
implorei amor...

Mas era apenas eu e as paredes.



_ MAXUEL SCORPIANO _
14.06.2011/ás11:02H

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