5 de junho de 2013

A poeta com O poema
































... ela vai se dedicar ao vermelho
não irá rasgar os poemas
não irá blasfemar sobre ele,
ele,
vai cultuar aquele verso
ordinariamente,
entre as coxas
no concavo dos seios,
umedecendo os lábios
deixando a língua ardente...
Ela vai proferir
meia dúzia de obscenidades,
estreitar bem os escândalos
desfilar a nudez
querer gulosamente aquele pau
o todo
avantajadamente a tirando do sério
sem nenhum respeito,
a deixando frouxa,
frouxa de solta,
solta sem pudor algum,
fêmea livre
entre aquelas paredes
naquele segredo,
de ter amante
de ser amante,
de estar feliz nos braços dele
no corpo dele
no pau dele,
de ter se dado
até o que se alargou
se doeu
toda,mas toda
em prazer...



_Maxuel Scorpiano_
29.05.2013/ás20:09H





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